segunda-feira, 12 de junho de 2017

MASOQUISTA - By Cris



Em uma troca de conversa entre amigos, onde o assunto girou em torno DOS MASOQUISTAS, surgiu pontos de questionamentos e afirmações estranhas  que nos fizeram pensar o porque das pessoas terem algumas visões distorcidas e sem nenhum entendimento em relação às pessoas masocas.
 Entre essas alegações que nos deixaram um tanto  preocupados estão:
 Porque alguns tem a crença de que os masoquistas suportam todo e qualquer tipo de dor, que podem chegar ao auge do limite em espancamentos e outras coisas , por acreditar que aquela pessoa suportará tudo isso?
Que o Fato de ser masoquista  significa que é uma pessoa que sentirá o prazer pela dor com toda e qualquer pessoa  que apareça. Chega ser estranho ouvir alguém dizer a seguinte frase a um masoca. "EU QUERO TE BATER" , Porque? pergunta a pessoa ,  e a mesma criatura responde , " É MASOCA , ELE(A) GOSTA. " ou "É MASOCA , ENTAO ACEITA QUE BATA". Isso é preocupante , para não dizer tolo realmente.
Agora essas realmente são engraçadas ( para não chamar  ridículas) , apenas mulheres são masocas e/ou eles são masoquistas porque não tem amor próprio e podem ate ser mulher de malandro.
Aqui só colocamos algumas das coisas que as pessoas dizem , ou acreditam serem certas  quando descobre que alguém é masoquista, todas elas de cara são distorcidas e sem base para existir.
È preciso compreensão  de que primeiro , o fato de alguém ser masoquista , não classifica essa pessoa como saco de pancadas , ou objeto para se descontar frustrações com espancamentos e ataques descontrolados. Uma pessoas se classifica como masoquista por sentir prazer com a dor ,simples assim, e como qualquer outra pessoa, terá seus limites tanto corporais como mentais ,portanto palavras do tipo (É masoquista enquanto não me conhece , ou É masoquista e não suporta três pancadas) são frases vinda de pessoas sem nenhum preparo ou conhecimento , pense nisso.
Pessoas sentem atração , desejos e vontades , sejam elas masoquista ou não , entendendo essa base, de  que é  necessário que se tenha mínimo atração pelo outro , essa coisa de aparecer pessoas de todo canto dizendo que querem bater em masoquistas apenas , por que lhes deram vontade, porque criaram a ilusão de que a outra pessoa irá desejar isso , é tolice. Respeitem o espaço e às vontades da outra pessoa. No dia a dia, o que mais se escuta é isso, ate submissos (as) dizendo que querem bater em masoquistas apenas por que lhe deu vontade, esquecendo que, preciso a outra pessoa querer também e sentir atração de ter isso com você, caso contrario, não existe o porque de existir.
Agora essa é realmente uma ladainha muito cantada, repetida varias e varias vezes. Voltamos a ela , que MASOQUISTAS ,são pessoas sejam  homens ou mulheres , indepentende de escolhas sexuais para ficar bem claro , que sentem prazer na dor. Isso claro é básico , não existe nem lógica  em comparações como as que citamos acima, ou classificação por gênero, esta faltando nesse ponto, o bom e velho respeito , assim como um pouquinho mais de busca por conhecimento e instrução sobre esse assunto.
O que precisa ficar claro nesse texto é  o fato de que  masoquistas, submissos, sádicos , dominadores , etc, escolhemos quem desejamos , seja na posição de Top ou bottom, não será por todos que ocorre esse  desejo, ligação , afinidade, ou nome que desejar dar .
Se você recebeu essa honra de ter um parceiro masoquista, submisso  ou submasoca,ou de pertencer a um Sádico, Dominador ou Dominador sádico , ou se não deseja nada disso nem ser dono ou posse , apenas quer viver aproveite ,liberte-se, viva intensamente cada segundo, mais se atente para não estragar essa ligação com as ilusões pessoais e repletas de preconceitos e achismos tolos. Lembre-se  sempre, cada pessoa é uma e merece ser respeitada .
Agora se não recebeu nunca em nenhuma hipótese não critique, ataque ou se ache no direito de tocar em uma pessoa apenas pelo prazer dela ser diferente do seu. Acredite, vocês podem se surpreender com a força garra e determinação de um masoca.

Texto :

C. Fidelis ,Sádica /32 anos
A vida muito curta, para se esquecer de ser feliz ... Apenas viva !

Fabiana ( Fada€),38 Sw.
Sou masoca sim  e tenho muito orgulho.Me aceito! Só toca em mim ,quem eu deixo

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Sou iniciante! E agora? O que fazer? - by Cris Fidelis


E um dia descobre as siglas BDSM, percebeu que vontades e gostos que sempre tinha não era tão estranho assim, viu que tinha outros iguais.  E agora,  se vê um mundo a parte do que vivia no baunilha,  está confuso, com medo, excitado e louco pra viver e experimentar mais e mais. Só que e agora , qual posição, quem sou no meio , que eu faço? 
Esse tipo de situação é mais comum do que imaginamos,  não precisa, nem deve ter vergonha, todos nós desde os iniciantes crus ,até os que já estão aí a anos ,também passaram por essa primeira etapa,a fase da descoberta. 
Tenham apenas calma ,se permitam conhecer ,aprender e experimentar,  converse com pessoas,  escute, observe, não tenha medo de perguntar.  Use seu conhecimento natural pra afastar pessoas  que percebe não serem tão legais,  não tenha receio de se afastar ,lembre-se sempre que é sua vida, então cuide-a.
Se depois de uns meses perceber que não é esse meio que deseja ,não se sinta presa apenas pra satisfazer aos outros, amizades boas que fizer ,irão continuar, independente do caminho que seguir.  
Então apenas viva e se permita ser feliz,  seja você bdsmr, fetichista, baú pimenta, simpatizante ou que for. 
Apenas se permita viver! 

C. Fidelis
A vida muito curta ,para se esquecer de ser feliz. . . Apenas viva!

terça-feira, 9 de maio de 2017

OPINIÃO DO DITADOR - PERVERSÃO




Vamos abordar um tema lindo nesse meio que tanto nos fascina. A perversão que existe no meio, não a perversão sexual, mas a perversão humana, onde trapacear, jogar sujo, fazer os outros de trouxa parece ser tao normal e fascinante que as praticas muitas vezes passam despercebidas. 
Um top usar a escrava de outro top sendo amigos de muito tempo, isso sem o dono saber. 
Escravas que vivem uma tpe com seu dono, sendo escrava em tempo integral, sendo vista por todos como exemplo de submissão, mas que na verdade, faz sessões avulsas às escondidas, isso por que o prazer de viver o proibido.
O perigoso, predomina sobre a mente humana em todos os universos que ele estiver. Não adianta falar de ética, postura, racionalidade, respeito, liturgia, conceitos, tudo é bem mais simples.
Isso faz parte da perversão.
Mas os moralistas irão dizer.tem pessoas serias que não chegam a baixar o nível a esse ponto. Eu falo, existem pessoas sem coragem para viver isso, mas estamos falando dos pensamentos de perversões humanas, onde o prazer em fazer o sujo e proibido, seja em que universo for, traz o que maior de todos os desejos, ser liberto para ser pervertido(a) sem barreiras ou julgamentos moralistas de terceiros. Deixar o instinto animal florescer e pronto...

Esse é o legado.

Sr Ras ditador, 39 anos, Top, Carioca.
"Libertem o Kraken"

sábado, 29 de abril de 2017

Honra e Lealdade - by Stradivarius

Definição geral: Honra é um princípio de comportamento do ser humano que age baseado em valores bondosos, como a honestidade, dignidade, valentia e outras características que são consideradas socialmente virtuosas.

Serás honrada para com aquilo que eu decidir a ti, serás honrada aos meus princípios que os passarei a ti, honrarás a minha postura mesmo que em minha ausência, agirás como eu agiria em quaisquer situação, tuas escolhas serão baseadas naquilo que eu lhe ensinar e lhe passar como valores morais e éticos. Jamais irás desonrar meus ensinamentos.

Definição geral: Lealdade é um substantivo feminino que significa a qualidade de alguém que é leal. Também é sinônimo de fidelidade, dedicação e sinceridade.

Irás ser sempre leal a mim, irá dedicar-se a me satisfazer, dedicar-se a aprender o que tenho a lhe ensinar, serás fiel a mim e a tudo que eu lhe ensinar, serás sincera daqui pra frente, ao ser questionada responderás de pronto sem questionamentos, suas expressões de dúvidas e/ou descontentamento deveram vir com respeito, jamais de forma inquisitória. Jamais ferirá a lealdade que deverás ter para comigo.

És livre para ir embora, mas se decidires ficar, os princípios básicos da tua vivência serão os descritos acima, HONRA e LEALDADE e jamais deverão ser rompidos ou a liberdade que não mais desejas para si, será disposta novamente a você, para que procures outros conceitos mais condizentes com o que você procura para si.

Havendo o aceite as condições acima, seu corpo me pertencerá, seus pensamentos eu conduzirei a minha maneira com meus ensinamentos, suas ações dependeram sempre de aprovação e jamais serão questionadas, sua vida me pertencerá e caberá a mim guiá-la a evolução de si mesma, caberá a mim ensinar-te a ser sempre melhor do que ontem foste, caberá a mim cuidar-te e preparar-te a todas as adversidades da vida, caberá a mim todos os cuidados a que necessitas, mas lembrai sempre que nada será como você quer, cuidar de tuas necessidades não significa que não será doloroso, desarmonioso e conflitante com o que és hoje, até que te acostumes com sua nova vida.


Aquele que desejas ter-te como posse.

By: Stradivarius - Marco - Porto Alegre/RS 10/04/2017

quarta-feira, 26 de abril de 2017

REFLEXÃO by Joy


Conversando com uma amiga, ela me fez muitos questionamentos.
Para início de conversa, não existe o meu BDSM ou o seu, ele é único e vertical. Como diria meu Dono: Top manda e Botton obedece, simples!
Aí entra o questionamento de muitos, tudo que ele mandar vou fazer? Sim! Porque antes de tudo, houve uma negociação onde você apresenta seus limites, aqueles que você jamais vai quebrar e aqueles que você gostaria de tentar quebrar. Esse é o tempo que um Dominador tem para conhecer um pouco sobre sua futura peça.
Negociação encerrada? Nada de mimimi! 
Você como já está um tempo em estudo, saberá diferenciar  um Top sério de um Top que não é.
Aí vem a parte linda: o domínio, os cuidados, as sessões e até os castigos.
De repente ela parece do meio do nada, A IRMÃ DE COLEIRA! Óbvio que seu querido e amado Dono tem outra(as) posse.
Trazemos conosco uma bagagem baunilha no subconsciente que acabam nos travando demasiadamente nesse mundo de fetiches libertos.
Esses conceitos baú, limitam o entendimento do termo "POSSE". Isso cabe a submissa o entendimento e ao Top o discernimento para o adestramento  de sua posse.
Mas vejamos...um carro não tem ciúme de seu proprietário,  afinal, ele é um objeto, uma posse. Mas o carro não tem sentimento, estou anulada nesse ponto?
Para que esse carro sirva com excelência seu proprietário, ele tem que ser muito bem cuidado.

A sub tem direito a escolha, ela escolhe se permanece ou não na D/s, mas ela não escolhe se tem irmã ou não. 
Na real? O que interessa não são quantas posses ele terá, mas que cada D/s seja única e que cada uma tenha sua devida atenção!
Sub não é namorada ou esposa, ela é POSSE! E posse não escolhe quem entra e quem sai da vida de seu Dono. A sub que está totalmente desprendida de conceitos baunilhas,  não se preocupa  com as escolhas do Dono, se preocupa com sua entrega na D/s e em agradá lo. Isso que importa!

Se a irmã é um problema pra você, PACIÊNCIA!  Você não está ali para agrada la ou servi la.  Caso não saiba lidar com essa situação,  o BDSM é um mundo de milhões de oportunidades.
Procurem perfis compatíveis,  pessoas que vão agregar conhecimento e que seja uma relação leve.
Desejo a todos uma D/s prazerosa!!!!

Joy, 31 anos, Switcher, São Paulo 
"Submissa de personalidade!"

sexta-feira, 21 de abril de 2017

MARCAS


Imagine-se caminhando descalço na praia, fim de tarde, brisa no rosto, cheiro de mar, uma mescla de respingos de água marinha e areia lhe traz uma ótima sensação de liberdade. Sinta seus pés descalços na areia úmida, a fina areia da praia, fria e macia entre seus dedos, marcando seus pés, enquanto você deixa pegadas ao longo da praia, aquela areia jamais será a mesma, você jamais será o mesmo. Você mudou, marcou a areia, sua simples presença mudou completamente a cena naquela praia.

mas...
O vento sopra, o mar sobe, você se vai...

Você jamais voltará a pisar naquela areia e ela jamais te sentirá novamente. mas a vida segue e tanto você quanto a areia terão novas experiências. O clima pode te trazer de volta, enquanto o mar e o vento pode trazer a areia de volta, ou levá-la aonde desejar.

Em sua vida, muitas experiencias serão apresentadas para que isso te enriqueça, de uma ou de outra forma. muitas situações e decisões serão a base de sua inteligência e sabedoria, cabe a você saber utilizar corretamente cada uma delas para tomar novas decisões e assim adquirir mais experiências e vice versa. 

No BDSM não é diferente...

Em uma D/S (falando exclusivamente da verticalidade Dominação e Submissão), imaginaremos o top como os pés e o botton como a areia da praia. Nesta analogia o que alguém de pensamento comum e mundano verá apenas o pé pisando na areia, ver o top apenas humilhando e submetendo o botton é um modo muito simplório de enxergar o bdsm, visto que esse modo de visão também é compartilhado até por alguns praticantes do BDSM. 

Isso está muito longe da verdade. 

Uma D/S é uma troca, em primeiro plano existe a cessão de poder, o botton entrega sua vontade e poder de decisão àquele a quem elegeu como seu top, nesse caso quem está por baixo recebe as marcas, é moldado, educado, alimentado (psicológica, moral mental e fisicamente) por quem está por cima. Com isso, dá pra prever que o botton também irá receber também as punições, disciplina, castigo e muitas vezes as injustiças oriundas da interpretação e da vontade do top. 
Óbvio, não é?
NÃO!!!

As marcas que resultam de uma relação D/S são tão profundas quanto se possa analisar. quanto mais fundo se analisa uma relação ocorrida em um lifestile tão intenso, isso está arraigado lá no cerne do indivíduo, e por mais curta que seja, uma D/S marca eternamente seus participantes.
O botton sempre irá carregar lembranças, marcas e cicatrizes, mentais e psicológicas,  lembrança do que aprendeu, do quanto serviu e da satisfação que causou ao top com sua servidão. A saudade de ter um REI em sua vida, ordenando e administrando sua vontade, fazendo vezes de dono, pai e amante.
O BOTTON CARREGARÁ ISSO PARA SEMPRE.

O Top também recebe de igual modo a contrapartida da relação, por estar acima e em cima, ele possui um angulo de visão privilegiado, ali ele vislumbra, analisa, decide, age e impõe situações que, por vezes, o botton não tem a mínima ideia do motivo nem do resultado. MAS O TOP TEM.
No top as marcas são muito mais profundas, pois ele realmente aprende (se não aprende, deveria aprender) com cada sessão. As impressões advindas da dominação contribui principalmente com mais autoridade e poder de dominar, costumo dizer que dominação bem conduzida gera sabedoria e autoridade e isso dá ainda mais poder para executar ainda melhor as próximas sessões. 
DOMINAÇÃO GERA DOMINAÇÃO.

Assim como os pés e a areia jamais serão os mesmos, um top e um botton também estarão eternamente marcados por sua D/S, encarar uma relação como uma sessão de aprendizado ambíguo é a forma mais lúdica de transformar esse prazer transitório em algo perene, uma tatuagem eterna timbrada com o conhecimento e a sabedoria que só se consegue com muito suor, entrega, paixão e Coragem.


Professor Jotta, Dominador Sádico, 39 anos, Aracaju/SE
"Ser homem, não é ter um pênis, é antes viver como um espartano"

terça-feira, 18 de abril de 2017


CUIDADO! DIREITOS AUTORAIS
Todos os textos publicados neste blog são assinados e identificados com a assinatura de seu proprietário(a). Sendo assim existe alguém que se esforçou para elaborar este ou aquele ponto de vista.
É PERMITIDO, COPIAR E COMPARTILHAR, mas o faça na íntegra, dando os devidos créditos ao blog e ao escritor(a).


SEJAMOS JUSTOS E HONESTOS.

Atenciosamente: Professor Jotta

segunda-feira, 17 de abril de 2017

VOCÊ! by Mika

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Vou dizer uma coisa:

Quanto mais conheço esse mundo, mais me dou conta no que se baseiam relações fortes.
Minha mãe, por exemplo, me disse poucas vezes a frase eu te amo!
Dá pra contar nos dedos das mãos!
Mas ela faz tanto e já fez, que isso nunca foi algo questionado por mim.
Eu confio ou não confio!
Então eu vejo que relações fortes são feitas de atitudes, ações, gestos e percepções.
Não acredito na safe, por n razões, mas isso não faz de mim uma doida desvairada.
Em uma D/S ou uma S/M quero apenas viver isso:
A troca contínua de confiança.
No seu cuidado, por que é isso que quero: VOCÊ como meu dono!
E você, em troca, terá minha entrega, e com isso todos os meus medos, limites, traumas, anseios, falta de vergonha. Terá a puta, a carente, a mulher e a menina que ainda carrego (eu gosto de desenhos, vídeo game, de andar descalça, mas nada tem a ver com age)
Isso pra mim nos leva ao quarto, ao sexo, à amizade, lealdade, e ao prazer!
por que você me conhece (conhecerá), e eu a você,
uma palavra não traz responsabilidade.
Mas, o que você sente por mim sim!
Então, é sentindo que eu me entrego!
É sentindo que eu confio!
Não por que você diz confiar em mim,
Mas por que você me faz sentir isso
Eu te desejo por que você diz que me deseja
Eu sinto isso!
Você não tem apenas meu corpo pra bater, minha buceta pra comer...
Você está tendo meu coração!
Minha mente.
É isso que estou lhe dando
Tudo!!!
Não só porque pediu
Mas porque senti que era o que queria
Então não me veja como radical, maluca, insana ou desvairada
Nem como se eu quisesse provar algo
Eu apenas acredito que tendo isso você saberá parar!
Eu digo à você, meu dono
Detesto texto pronto
Ideias compradas, e gente medrosa
Não espero aplausos ou concordância
Eu apenas sinto
De todas as coisas perigosas que fiz essa é a mais complexa
Amar um sádico, desejá-lo como dono, confiar nele
Não porque é sádico!
Mas porque não era o que eu buscava
Eu queria apenas servir e apanhar
Mas não era possível
Então te carrego em mim
E não sofro!
Confio e amo isso
Digo mais do que deveria, e sinto vc aqui,
Em mim!
Os medos são inúmeros mas a confiança é maior!
Até paz você me trouxe.
Então o que uma palavra é capaz de fazer que seu cuidado e respeito não seja?
Não existe!
mikaella de SAMPA 35 anos, submissa
"Sou um animal sentimental ...'

quarta-feira, 12 de abril de 2017

CACIFE NO BDSM by Professor Jotta

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Todos os dias nas redes sociais encontramos as mais diversas pérolas, muitas delas me fazem rir enquanto outras me trazem um misto de angústia e medo. O que estão ensinando para os novos adeptos do bdsm? de onde têm adquirido informação?

Existem certos conhecimentos / informações que eu, particularmente, chamo de "cacife", são condições sine qua non para que se possa estar em qualquer uma das posições bases do BDSM.

Tal qual no pôquer, se você não tem o CACIFE, você nem senta na mesa, nem cogita jogar. Sem cacife você não está minimamente apto a participar do jogo. No BDSM existem vários cacifes e hoje eu vejo que nenhum deles é observados e muitas vezes esses cacifes são antagonizados, criticados, "esculhambados" e jogados na lama.

RESPEITO: Não importa qual sua posição, práticas ou idade, você deve respeito. É necessário agir com uma certa dose de finesse em qualquer ambiente, dar bons exemplos em festas, aglomerações, bares, onde quer que seja. Você não tem bola de cristal pra saber a posição e condição de todo mundo por isso é de bom tom ser recatado, educado, gentil e atencioso. Principalmente com pessoas notoriamente mais velhas no meio, estes "dinossauros" enfrentaram o diabo para ter esse lifestyle e pelo menos pelo seu esforço de perpetuar o BDSM no brasil, já merecem todo o respeito do mundo.

CONHECIMENTO: SCC não é penas uma sigla para se repetir à exaustão quando se quer falar bonito, não é mérito nenhum a sua relação ser pautada em Sanidade, Segurança e Consensualidade. Isso não te dá pontos nem bônus, ISTO É OBRIGAÇÃO! Sem isto, não se está apto nem para FALAR sobre BDSM. Estudar a fundo, conhecer a liturgia e práticas, saber os perigos e riscos que cada prática envolve também não te dá notoriedade, ESTA É APENAS MAIS UMA OBRIGAÇÃO.

BOM SENSO: Evitar discussões desnecessárias, calar-se quando perceber que a discussão está indo para o plano PESSOAL. Evitar dar em cima de subs encoleiradas, repreender e se afastar de sub encoleirada que se atira aos seus pés e guardar sua maldita genitália debaixo da roupa, pensar com a cabeça de cima e não sair por aí querendo transar com tudo e com todos... PORRA IMPENSÁVEL ISSO! Se agir com bom senso, não vai querer desconstruir deu botton e não reconstruir depois, o cuidado físico e mental que o after care proporciona é, acima de tudo um santo remédio para a saúde física e mental da posse, TOPS que ignoram isso, para mim precisa repensar muita coisa.

Tenho milhão de tópicos para discorrer, mas isto colocarei na parte 2 deste titulo.


Professor Jotta, Top Sádico, 39 Anos, Aracaju
"Ser Homem não é apenas nascer com um pênis, é acima de tudo viver como um espartano!"

segunda-feira, 10 de abril de 2017

BRATS E TAMMERS - MITO OU VERDADE? by RAS


Muito tem se falado a respeito desse assunto ultimamente, é frequente ver bottons se apresentando como brats,que não são submissos(as), que não atuam como servas.ou seja, não servem ao top,e atuam apenas do jogo de disciplina,e alguns se dizem tammers falando que não são dominadores. são adestradores.

Opa, peraí! Para tudo!!!!!

Vamos analisar alguns pontos, em primeiro nem tammer nem brat é posição, são apenas condições dentro de uma cena, ou sessão, não existe "ser brat" ou "ser tammer".a pessoa atua como brat e tammer apenas entre eles, ate por que se forem viver isso isoladamente, fere as bases do bdsm, um manda e o outro obedece, um domina e o outro se submete, então a pessoa se autodenominar brat para não se submeter a ninguém (isso na cabeça de quem não entende onde o termo se aplica), é de uma ignorância sem fim, e o sujeito dizer que só é tammer, também é outra ideia sem noção do assunto em questão. 

Então o que acontece entre ambos numa sessão é problema dos praticantes, mas perante a comunidade e outros do meio. deve se cada um observar a postura que cada posição pede da pessoa que a escolheu.

Sr Ras ditador, 39 anos, Top, Carioca.
"Libertem o Kraken"

sábado, 8 de abril de 2017

SUBMISSA(O) OU ESCRAVA(O), O QUE DIFERENCIA AMBOS?

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Vira e mexe, sempre volta essa duvida entre iniciantes ou para quem ja esta esta a algum tempo no meio,mas vamos aplicar o BDSM puro,vamos ser simples e objetivos.
Submissa(o) é posição escolhida pela pessoa  e escrava é a condição dentro da relação de dominação/submissão.
Quando alguém aceita a coleira de um top.passa nesse momento automaticamente a ser escravo dele, passa a fazer parte da "casa" ou "canil", conforme ele quiser chamar as suas posses.
Nesse caso.o grau da escravidão quem determina é a negociação, se o termo "escravidão" não agradar a alguém é por que não conhece e precisa entender que ter um(a) dono(a), pertencer a alguém faz da pessoa uma propriedade, uma posse,ou seja, ela é escrava, fazendo uma comparação com o brasil colonial, haviam escravos com varias funções. alguns eram para reprodução, outros eram para trabalho forçado, outros para levar recados a longas distâncias, alguns para trabalho na casa grande sendo escravos domésticos, alguns eram escravos livres que não queriam deixar o dono e serviam por vontade própria, então o nível da escravidão vai depender de tudo que for negociado. temos que entender se alguém se ofende com o termo "escravo(a)" creio que deveria rever os conceitos básicos do BDSM que não irão mudar para agradar a quem não concorda.
 Ser escravo(a) não quer dizer que a pessoa não terá vida. não poderá fazer nada. estudar, trabalhar, se divertir, não é nada disso. o nível que a pessoa vai viver essa escravidão é estabelecido numa pré negociação.

Sr ras ditador, 39 anos, Top, Carioca.
"Libertem o Kraken"

PRÉ e AFTER CARE - by Estilo BDSM

Encontrei um texto bem legal sobre Aftercare no blog: Estilo BDSM

Os cuidados a ter antes – “pre-care“ – e após – “aftercare” – qualquer interação BDSM, sobretudo nas mais exigentes física e/ou psicologicamente, são tão importantes como a própria sessão em si, embora sejam muitas vezes negligenciados.

Durante a fase de “pre-care” a comunicação e o entrosamento entre os participantes devem conduzir a um incremento dos níveis hormonais, sendo equivalente aos chamados preliminares no sexo dito “baunilha”. Podem fazer parte desta fase as negociações relativamente às práticas e limites de cada um, bem como a preparação do ambiente (luz, cor, cheiros, som) e dos “materiais” e objetos a utilizar. 

Parar uma sessão para ir buscar mais este ou aquele objeto pode comprometer muitas vezes a dinâmica e o desenrolar de uma sessão. 
Numa sessão de “bondage”, por exemplo, a conexão entre os intervenientes pode passar por exercícios de alongamento muscular, avaliação do corpo através de carícias, etc. 

Numa sessão de “spanking” que se pretenda que atinja um determinado nível de intensidade, o tacto e aquecimento das zonas de impacto é fundamental.
Determinadas atividades de BDSM podem ser extenuantes e consumir a energia física, mental e emocional dos participantes. Como resultado, um ou mais dos intervenientes podem necessitar de suporte para transitar desse estado e recuperar as energias de volta à normalidade. Após uma sessão de “bondage” ou “spanking”, por exemplo, muitos “bottoms” sentem frio e apresentam a boca seca, sendo necessário providenciar um cobertor e água.

Práticas comuns de “aftercare” incluem abraçar, beijar, acariciar os cabelos ou proferir palavras de consolo e gratidão. Várias formas de sexo dito “baunilha” são também usadas como “aftercare”. 
O “aftercare” pode passar igualmente pelo processamento dos sentimentos vivenciados por cada indivíduo no decorrer da sessão, através da sua verbalização. 

Alguns sentimentos podem não ser imediatamente óbvios, e podem emergir ou permanecer durante horas ou mesmo dias. É muitas vezes mencionada uma sensação de vazio, ou sentimentos como solidão, humilhação, remorsos, raiva, etc. Estes sentimentos despoletados pela sessão devem ser entendidos e cabe ao “Top” ajudar o “bottom” a encontrar uma resposta emocional positiva. 

Mais uma vez a conexão através da comunicação é fundamental. No entanto, há quem prefira ser deixado só a processar e a recuperar da experiência. 

A forma e as necessidades de cada um devem ser mencionadas e discutidas à partida antes de se iniciar a sessão.

O “aftercare” é particularmente importante quando as sessões:
– são intensas ou exigentes
– envolvem parceiros ou técnicas novas
– resultem em lágrimas, gritos, orgasmos ou qualquer outra forma de libertação emocional
– tenham sido interrompidas por um acidente
– tenham corrido mal ou que acabem pelo uso da “safeword” originando sentimentos de mau estar, raiva, fúria, angústia ou qualquer outro distúrbio ou sentimento de desordem emocional.

Faz ainda parte do “aftercare” a limpeza e acondicionamento devido dos materiais e objetos utilizados durante a sessão.

Para mais textos, informações e reflexões sobre o universo do BDSM, acesse:
ESTILO BDSM

terça-feira, 4 de abril de 2017

IRMAS DE COLEIRA:A ETERNA BRIGA ENTRE O BEM E O MAL - By RAS

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É sempre bastante delicado falar de assuntos que geram bastante controvérsias, e o tema  "irmas de coleira", não é diferente,mas quando se a plica o bdsm puro, sem modinhas e invenções,fica bem fácil de solucionar essa questão,quando se fala " irmas de coleira" não quer dizer necessariamente que elas são amiguinhas,que vivam em harmonia,que tenham que trocar figurinha, esquecer calcinha na casa da outra, ser intimas, não é nada disso.
Esse termo significa que duas ou mais submissas pertencem a um mesmo dono, são pertencentes à mesma casa, escravas de um mesmo senhor. Podendo atuar em sessões juntas com o dono ou não, dependendo daquilo que ficou acordado na negociação,
Submissa (bottom) é posição escolhida pela pessoa no meio, escrava é a condição dentro da relação, uma submissa com coleira passa a ser escrava. posse, propriedade do dono. a relação dela é uma e se o dono tiver mais posses são relações diferentes, separadas, cada uma cuida da sua relação com o seu dono, o que ele faz na outra relação não é da conta da submissa. Por isso ele manda, para isso ele é dominador.
Então para as submissas que dizem não aceitar irmãs de coleira ou querer colocar como limite rígido, deveria rever os conceitos do que a sua posição que elas mesmas escolheram, requer delas.
Quando entram nesse meio devem observar que os vícios baunilhas devem ficar de fora da sua postura no meio, ciúmes, inveja,etc.
O bdsm é um mundo paralelo com estrutura e conceitos próprios. Dominação e submissão estabelecidos numa pre negociação.
Cada peça que procura agradar ao seu dono na sua relação com ele. Esse é o dever de cada uma.
Em relação ao que dizem que o top não dá conta de uma e quer ter várias, isso não é da conta das peças, o dono atua da forma que ele achar melhor dentro daquilo que foi negociado, a escrava que não se sente realizada, entregue a coleira e procure outra casa ou outro dono. Simples assim.
É um assunto para horas de discussão, mas a ideia central é essa,  se aplicar o bdsm puro.


Sr Ras, Dominador, Sádico
"Libertem o Kraken"

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Nojo de certas coisas que acontecem. - By Gueo

Estamos num meio já marginalizado pela sociedade. Sociedade essa que nos tem como a escória por termos a coragem de viver o que nós realmente somos.
Mas o pior disso tudo é ver pessoas se atacando, caluniando, difamando outras simplesmente por que ouviram falar que A ou B fez isso ou aquilo.
De certo que gente sem escrúpulos exite em qualquer lugar desse planeta.
Nada além da vaidade, da inveja ou tão somente o prazer de propagar mentiras.
Vejo gente que não vive o que prega, gente que aproveita a desgraça alheia pra se promover ou desviar os olhares pra longe de suas próprias sujeiras. Verdadeiros abutres à espera da morte para se alimentarem da mesma.
Dentre eles os oportunistas que querem mostrar que são os perfeitos, os sabem tudo, os modelos da sabedoria e do discernimento.
Rotos querendo ser doutos.
E o pior é ver a legião de tolos que ajudam a propagar fatos que não sabem a veracidade e o pior, não sabem nem do que estão falando.
Tudo isso me causa náuseas e vômitos.
Gente que não tem o mínimo conhecimento de algo se tornando mestres naquilo que nunca chegaram a praticar.
Gente que a todo custo tenta jogar seus erros e sujeitas nas costas dos outros enquanto sua casa está imunda ou no mínimo a sujeira está escondida debaixo do tapete.
Aprendi algo com minha sábia mãe desde pequeno: 
"HEREGE NÃO É SÓ AQUELE QUE QUEIMA NA FOGUEIRA, O QUE A ACENDE NA MAIORIA DAS VEZES É BEM PIOR."
Não estou aqui para separar o joio do trigo e nem me cabe o papel de julgar quem quer que seja. Cabe a mim saber se sou joio ou trigo.
Isso sim eu posso.
Não me cabe o papel de juiz e nem de executor.
Até porque existe a lei da semeadura.
Plantamos o que colhemos.
Dessa lei ninguém escapa.
Pois com ferro que você fere com ele mesmo será ferido.
Simples assim.
Cuidado pois amanhã poderá ser você o próximo a queimar na fogueira.
Eu e você estamos contribuindo para um BDSM melhor ou emporcalhado ainda mais o que alguns insistem em querer sujar?
“A fofoca é a muleta dos invejosos. É através dela que as pessoas pequenas, rasteiras e fracas arrumam forças para tentar derrubar ou destruir aqueles cujo nível jamais alcançarão.”

Gledson Oliveira (Gueo) , 48 anos, Top.
"Quem quase morreu está vivo, quem quase vive está morto."

domingo, 2 de abril de 2017

VERDADES DE UM SWITCTHER - by Pardall

Essa é a verdadeira postura de um SW, não de todos.
No entanto recomendo q leiam com atenção, e a pergunta sobre oq o faz ser  um SW.

 Geralmente SW nao se transforma dentro do BDSM.
Ele ja contem  Fetiches, desejos de dominar e ser dominado em momentos de sua vida, em relacionamento com alguem
Gosta de controlar ou ser controlado, dependendo de qual pratica, qual pessoa e qual momento.
Nunca se entrega como passivo da relação a quem nao tem a famosa pegada
No BDSM nao é diferente

Eu por exemplo não conhecia o BDSM e nem se quer sonhava com a existência do BDSM
Mas ja era switcher
Me descobri nas práticas SM e curioso sobre algumas práticas técnicas e objetos encontrei o BDSM nessa posição flexivel
Me encontrei como SW e tenho prazer em ambos os lados
  Iniciei como SW
Já no baunilha ja usava muitas das brincadeiras q se usam em SM
Hora eu era dominador
Hora dominado
No BDSM a primeiríssima pratica atuei como Top pois me dediquei a treinar as praticas q seriam usadas
Enquanto minha parceira ainda estudava a teoria
Entao iniciei no BDSM como top
Mas já era SW na relação
E fui bottom alguns dias depois
Geralmente SW  volta ao lado bottom por puro masoquismo
Aprende a servir depois de um bom tempo de prática
Em DS quando bottom gosta de sentir dor coisa que nao tem como Top
Mas a obediência e servidão
Sensação de ser útil e agradável tem feito de satisfação comparada a dor
 vontades diferentes e saber separar os dois lados da moeda
 No baunilha a  separação é muito momentânea e decidido durante o sexo durante as preliminares
Nao se pergunta hoje quer q eu controle você ou quer me controlar
A pegada o jeito so beijo a fala o olhar o toque define quem esta no comando
Enquanto esta bom dominar assim estava
Quando sente vontade de ser controlado sugerie a troca de poder
Assume o controle
Entao fica mais nítido assim

No SM escolhem  juntos o dia quem é bottom e outro Top mas sem obrigação de negociar posição definitiva
Ser um casal SM em busca do prazer
Quem usa o chicote ou qualquer outro objeto de dominação é quem da as ordens

No BDSM é ou se atua como Top com um bottom
Ou como  bottoms para um Top pq quem domina uma pessoa no BDSM nao pode trocar esse poder com a mesma nem se dominada passar a dominar essa pessoa por um dia pois cada um tem sua posição e em DS devem se posicionar de uma forma definitiva
 A verticalidade não muda
Podendo ser bottom com Dommes ou Dom e essa verticalidade nao busca inverter
Já quanto a vontade sempre foi de sentir prazer nao importava se controlando ou se controlado
Se nao esta sendo bem controlado sugeria mudança de posição
Se em SM sabia q a condução das práticas era mais eficaz por meu controle assim era combinado e se oposto tbm
No BDSM se sentir q nao esta satisfeito ao servir alguem por essa nao ser suficiente na dominação deixe de servir pq a pessoa nao se submete a trocar de posição pois se encontram nas que sentem prazer
Entao  deixe de  servir para poder buscar outra pessoa para isso
Mas nao sugira a troca de posição
Como disse
Nao sinta vontade em troca de poder
Nem como bottom me tornar Top de  uma Domme ou Dom
Nem como Top  servir em DS como bottom
Por alguns motivos ate citados acima
Uma Domme se interessa pela dominação e estuda treina práticas para isso
Dificilmente seria boa bottom
E bottom sente prazer em servir e estuda se dedica para servir e dificilmente saberia dominar
Entao nao tem porque servir a  quem não sabe dominar e muito menos servir a quem somente sente prazer em servir
Nao confunde o BDSM com baunilha ou SM
Pois no BDSM escolhemos uma posição e dedicamos a melhoria nessa área q nos venham a causar prazer
É importante manter esse pensamento
Um SW precisa ser muito mais controlado e decidido do que quer e oque busca no BDSM para nao passar por esses problemas
Pq é improprio querer controlar seu Top é faltar com respeito a quem serve
E permitir ou pedir q seu bottom o domine é ser fraco na dominação
Creio eu que possa ter quem goste dessa ideia de troca de poder mas no BDSM nao cabe essa atração
E sei q pelo menos os bottoms q conheci sao exemplares em sua postura e se sentiriam mal em ter que controlar o próprio Top veriam com outros olhos
Vendo como Top incapaz
Então não misture nem troco posições .
Uma posse me serve me obedece essa em negociações concorda nisso e é oque busca não pode mudar o combinado
Domme  ou Dom negocia dominar não pode querer q o dominem por mais q  saibam e possa
Se for essa SW
Terá q negociar sobre a posição bottom tbm
Pq dominar de um modo e por não ser agradável ao Top ser controlado e obrigado a não fazer
Pois quando SW esta no controle quer total controle.
 Porque o ideal  de ter certeza q estacem maos que sabem o q faz
E como Top gostar de  ter o controle
Um Top
Seja homem seja mulher estuda seu lado Top para ser melhor nessa posição pq tem prazer nisso
Bottom se dedica a servir por ter prazer nisso
Entao Top não sentiria prazer em servir
Bottom nao sentiria prazer em dominar
E SW nao sentiria prazer em dominar Top nem servir a bottom
Principalmente servir a bottom
Pq se servir a posse q o serve se igualou e ate mesmo se sente inferior
E no BDSM não pode haver essa proximidade da vertical
Para servir alguém precisa ter admiração pela postura Top
Nao só as praticas
Mas  gostar de sentir e servir o "pulso firme"
A ordem imposta pra fazer dizer sim Sr sim Sra de vdd e não da boca pra fora
E um bottom ao tentar dominar nao teria essa firmeza
Ha preconceito com homens que são sw, como lidar com isso
No BDSM lugar onde o preconceito deveria ser minimo
As pessoas trazem seus tabus e preconceitos "inrustidos" de padrões
Homem tem q ser Top
Homem SW e Top fraco
SW é indeciso
SW é bissexual
SW isso ou aquilo
Mas nao devem dar a minima  importancia a palavras e visões de quem não é importante pra sí.
E quando se trata de alguem que se  importa sento e converse com a pessoa assim como  nesse texto
Pergunte quais as duvidas e responde  por suas experiências.
Já passei por muitas situações chatas
Mas sempre dou a volta por cima
Mediante a pessoas do meio e em locais litúrgicos sempre os egos inflados podem fazer a pessoa ter um certo exibicionismo
E tão buscar a superioridade
E muita das vezes SW e visto por Top como degrau pra se mostrar superior
Mas para pisar em mim tem q ter a permissão pois sou como peixe escorpião ou ouriço do mar quando quero
E quando tentam medir minha capacidade de Top por menos
Só  por afirmar ser SW
Falo educadamente como a postura de um Top deve ser nobre e não julgar ninguém menos  ou mais sem saber
E se a ofensa persistir eu me oferto a dominar posse de top q me define menos q esse assista para ver se sou mesmo inferior
E se contestam minha posição bottom asseguro ser mais obediente e resistente q a posse q tem em maos quando quero
Ser SW é difícil
Existe preconceitos
Hj em dia menos
Mas é preciso ser bem decidido e ter auto conhecimento dos próprios desejos
É preciso ter auto controle
Não é brincar de quem manda hoje ou quem manda mais.
  Quando SW é bottom de alguem informa se tem posse um bottom ou não
Se tem posse informa q tem ou serve a um Top dona ou dono ou não.
Mas das duas formas se apresente como SW
Então fica claro que tem como servir e dominar
Mas náo misturar
As posses o SW domina e não quem o domina possa dar ordem de usar quem lhe serve e fica acertado assim
Tbm fica combinado que  posse deve apenas respeitar um Top que domine seu dono(a) SW por respeito a hierarquia e não por ser dona(o) de seu Top
E que assim é de oposto
Nao deixe posses presenciar SW servindo para não perder o respeito
Se estiver no mesmo local
Coisa rara de ocorrer
Essa sera vendada pelo SW e não pela Domme ou Dom do Sw
 Meio difícil é ter 24/7 em ambas as posições
Não é impossível mas deve ser muito bem negociado
Porque pode surtir efeito "madrasta"
Se não tiver controle regras para todos os envolvidos
Quando quiser dominar a posse o Top pode querer que o SW seja dominado e o bottom ficaria em segundo plano esperando a liberdade para dominar
E se o bottom quiser um dia servir e o SW quiser ser dominado também
E se um dia esse quiser dominar o bottom e esse tbm o Top pode se sentir contrariado
Então ter uma 24/7 requer muita paciência
Requer um tempo de relação
E ser combinado com muita qualidade seriedade e imparcialidade
Seria próximo q ser casado em baú e ter uma posse em 24/7 Simples
Só existe uma forma de ser SW
Ter prazer em ambos os lados
Mas não é obrigatório ser 50% Top 50% bottom
Mas quando esta como Top tem q ser 100% Top esquecer o lado bottom e vice versa
No entanto quando serve não deve ser desobediente e dizer que é Sw
Pq SW nao é um bottom Top nem um Top bottom
SW é switcher
Q quer dizer flexível
Uma forma de sentir prazer nos dois lados do chicote
A pessoa não precisa necessariamente ter as mesmas práticas de dominação em sua submissão
E nem o oposto
Por exemplo nao aceitar fisting como bottom mas gostar de exercer a pratica como dominante

Tbm não é certo usar o SW como vantagem para ter apenas o uso indevido da posse
Pq a dominação é uma troca de prazer
Deve sentir prazer dominando e causar prazer nisso
Então ser SW como disse não é tao fácil
E preciso estudar e se dedicar ambas as posições
Requer um longo  tempo estudando e colocando em pratica ambos os lados
Não posso afirmar se um bottom. Pode vir a ser SW ou Top
A pessoa deve ser sincera com sigo mesmo
A Dommes q entram no meio com vontade de dominar e com o tempo se descobrem bottom
Ha bottom q entra no meio com essa posição e depois se encontra em posição Top .é de cada um saber oque agrada e oque quer
Mas em qualquer posição  estará em uma relação
Não é somente o próprio e exclusivo prazer
Quem acredita nessa teoria
Q o meu prazer é exclusivamente importante e posso usar quem me serve como quiser não dura muito tempo com essa posse
E isso sim define um mal Top ou um mal bottom e ate um mal SW
Estudar a postura as praticas e treinar antes de exercer a posição .essa e minha sugestão
Pra ser Top e preciso ter conhecimento em todas as técnicas q deseja e para ter uma posse deve ter capacidade de dominar naquilo q o mesmo necessita busca
Requer tempo
E ao longo desse tempo a pessoa se descobre se sim ou nao .se Top ou bottom e ate mesmo se os dois lados se tornando assim SW
Deve ser mais difícil ser bottom por 5 anos e depois sentir vontade de testar ser Top em um mês
E tão esse estaria muito bem preparado como bottom e praticamente nada como Top
Estudar sempre é o melhor caminho Devemos ter respeito com o par em qualquer posição
Isso é obrigação humana educação e isso e agradável e bem vindo em qualquer lugar não importa o estilo de vida a opção sexual cor religião nem time de futebol área acadêmica
Quem quer o bem faz o bem e fácil viver
É preciso se conhecer antes de entender os demais
E ser SW não foge disso
Nada foge disso.

Pardall, 31 anos, Sao Paulo, SP, SW
"Buscar logica nos prazeres insanos é buscar conhecer a si mesmo."

sábado, 1 de abril de 2017

Escravidão, opressão ou prazer?

A escravidão é condição muito antiga na humanidade, hoje é considerado crime e fere os direitos Humanos Internacionais. Mas em relação a escravidão e  o fato de raspar a cabeça, temos a primeira imagem sobre isso, assim como os primeiros relatos, no Séc.I D/C, no Egito. O Egito escravizava vários povos , eram os soldos da guerra e para diferencia-los do cidadão e para que reconhecessem o seu lugar de humilhação tinham, tanto homens quanto mulheres, os cabelos raspados.Se viermos para tempos mais recentes, teremos a África como maior fornecedora de escravos, principalmente ´para as colonias das Américas do Norte e do Sul. Como eram povos antes livres e muitas vezes importantes em suas comunidades, os escravos tinham os cabelos raspados, assim que eram capturados, ainda na África, para entenderem a sua morte social e sua nova condição de objeto. Já nas colonias o cabelo continuava sendo raspado por humilhação e para se evitar piolhos.Algumas escravas que serviam na casa grande, tinham permissão para deixarem seus cabelos crescerem, mas no caso de castigos e de a Sinhá descobrir que dormiam com seus maridos eram raspadas e açoitadas. Temos hoje no BDSM, o termo ou posição escravo, que é escolha do botton, dentro do que lhe dá prazer e é consensual. Alguns escolhem raspar a cabeça como simbolo de inferioridade e como fim da sua vida social, já que entrega nas mãos do dono todas as escolhas, inclusive a de convívio social. Também existe desde o tempo que era exclusivamente um meio homossexual masculino a prática, dentro do consensual, de raspar a cabeça como forma de castigo e humilhação.Mas veja que destaco o consensual porque o escravo entra de livre vontade na DS, sabendo que o único direito que tem como escravo é deixar a DS, em caso de não aceitar uma condição. Claro que diferente da escravidão antiga e obrigada, o dono tem pelo escravo sentimentos e deverá buscar dentro da DS o prazer do escravo, cuidar da integridade física e emocional deste, cuidar de sua posse, ainda que na humilhação e nos castigos. então temos dois casos em que o top raspa a cabeça de seu escravo, para definir posse e fim de vida social livre e para castigos e humilhações. Mas é importante lembrar que BDSM não é nossa vida toda, então essa prática não deve afetar o trabalho, a família e a auto estima do escravo de forma a prejudicar sua vida. E o top deve ter ciência que aquele ou aquela escrava irá servi lo e ele terá que se sentir atraído por ele, afinal BDSM é um mundo de sedução, parafilias e prazeres sexuais, onde tudo que for consensual e prazeroso é válido. E que o simples raspar a cabeça não demonstra a totalidade da submissão, sendo que o escravo pode raspar e não ser submisso e leal ao dono, como pode ter lindos cabelos compridos é ser totalmente leal, obediente e fiel ao dono. Mas existe uma história e uma justificativa para essa práticas​, muito utilizada nos dias de hoje.


Janaina Lupo🐺 38 anos, submissa.
" BDSM não é a minha vida, o que escolhi viver."

quarta-feira, 29 de março de 2017

Afetos x Desafetos

Afetos x Desafetos
Amizade x Interesse


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Confortavelmente aqui na minha cama estive pensando:  porque tanta confusão, brigas, encrencas e discórdias?  Por que afinal?

Opiniões e debates são lançados em grupos e em Facebook, e quase que instantaneamente  viram a terceira guerra mundial, e por quê ? 

Todo tipo de artifício é usado para atingir o outro e por quê ?  

Não seria mais fácil respeitar a opinião do outro ?

Por que nos tornamos guerreiros do nosso ego e não de uma liturgia sã e segura ?

Por que criarmos muralhas ao redor dos grupos e de nós? Por que nos definem a partir do  lado que estamos ?

Quando se perdeu a AMIZADE?

Prefiro estar na contra mão desse fluxo e  ser fiel aos meus desejos, aspirações e ideais.

Não que eu seja egocêntrica e ingênua. Por vezes também caio em ciladas para diferenciar amigos de interesseiros. 

Meu segredo é a sabedoria, o olhar firme no amanhã , pés no hoje e saudade do passado.

No BDSM pode e deve existir amizade?

Cada um responda por si.  Eu respondo que me sinto feliz e grata à cada um.

Dom / Domme dignos, submisso(as) pacientes, brats provocadoras, Tamers mitológicos, escravas obedientes,  fetichistas determinados, kajirae majestosas e Masters  sábios.

Se decidirmos pela guerra que seja para aprimorar o nosso EU.

Amigos.,  obrigada pela verdade, sinceridade e honestidade.

Desafetos obrigada por alimentar minha  paciência e senso crítico.

Certamente ninguém passa por acaso em nossa vida. 


Dica: aproveite essa conexão, aprenda , oriente, incentive, acolha e cresça .


Eldora Krys, Switcher 42 anos Rio de Janeiro RJ
"Decifra-me ou te devoro".

segunda-feira, 27 de março de 2017

Conto: A Convidada conhece Ele - By Cerise

O ambiente fechado é um pouco claustrofóbico para mim, eu suo frio, mas dessa vez não é porque não vejo nem portas nem janelas, mas logo você vai saber o porquê. 
Eu sinto um leve torpor, acho que é fumaça no ambiente, é como se fumo e baunilha estivessem no ar numa combinação deliciosa e mortal, aspiro 3 vezes e ouço uma voz doce num canto que diz para mim:
- Uma delícia não é? É um Borkum Riff Original. A dona da voz é morena, pele lustrosa e com olhos tão bonitos e escuros que demoro a responder e só pergunto, o quê? 
- Cah (só fui saber o seu nome muito depois) me responde com propriedade: É um blend preparado com tabacos Virginia e Burley, aromatizado com baunilha e preparado por artesãos. De acordo com ELE, proporciona um raro prazer de fumar.
Minha cabeça bate junto com meu coração, Burley, blend, baunilha e ... ELE, acelerando os meus batimentos cardíacos. 
O olhar de Cah vai para o seu lado esquerdo,  vejo cabelos cacheados, uma boquinha finamente desenhada. Ela usa uma gag de madeira, venda e abafadores de ouvido. Tenho a impressão que por tras da gag ela sorri. 
Cah  me diz que aquela é Rubia e que, se ela pudesse, diria que é uma prazer me conhecer, pq ela é muito gentil sempre, mas hoje ELE queria ver ela assim. Novamente eu ouço ELE e minha cabeça lateja mais. 
Não sei dizer exatamente quando tempo ficamos lá, Rubia sobre um pequeno tapete fofo, Cah ajoelhada sobre o chão nu, e eu estava sobre um puf baixo. As três de vestes claras, ao lindo estilo Ateniense, apenas as cores dos cordões eram diferentes.  Ao ver que eu olhava os cordões Cah me explicou com sua voz de gata:
- Protocolos de um senhor, minha cara E não, não me diga o seu nome, hoje você é apenas A convidada. Rubia tem o cordão rosa, significa que ela faz algo bom e as atenções da noite são dela. Eu uso o vermelho significa que serei testada em um de meus limites. O seu é branco, não dava para sua veste ficar solta, não é? Ela riu enquanto eu enrubescia e me senti chateada, quando lágrimas ameaçavam cair dos meus olhos. 
Imediatamente ouvi a porta se abrindo e Cah se calou, novamente insisto que Rubia sorriu por detrás da gag, como ela soube que a porta se abriu? Está de abafadores. Só sei que ela sorria, nunca me contou, mas seu que sabia quando a porta se abriu. 
Então, finalmente ELE,  porque será que me parece tão alto, tão nobre tão distante. Lembrei que estava sobre um puf, mas não é só isso, nos seus 1,78 m de altura, sua postura nobre parecia quase feito de madeira.  Reparei que carregava nas mãos seu cachimbo e o cheiro do ambiente ficava mais forte a cada baforada.  Estava descalço, sua calça era escura e sua camisa simples de malha era branca, um olhar duro e um queixo quadrado adornado com uma barba farta e bem trabalhada, daquelas que a gente vê que é aparada a navalha, completavam a figura a minha frente.
Olhou pra Rubia com carinho, e devo estar louca, por trás da gag, pela terceira vez respondeu o sorriso. Eu me vi pensando que, certamente, existe uma conexão entre os dois. 
Olhou para Cah, como quem transmite força e coragem, e vi os olhos de gata abaixarem e juro, acho que ela ficou vermelha. 
Me olhou com um ar especulativo, amainou a cabeça e não tive ideia do que seu olhar queria dizer.
Passou uns  minutos olhando  para cada uma das três. Fui chamada, levantei e quando ia abrir minha boca ELE segurou meus lábios e disse:
Hoje você é convidada dessa casa, fique quieta e apenas observe, você pode segurar meu cachimbo essa noite, quando estivermos em nossos trabalhos, mas só porque tem belos olhos verdes. Me entregou ele e foi direto para Cah, tão rápido que só deu tempo para ver um borrão sob sua camisa, depois vim a descobrir que era uma clave de sol, uma tatuagem linda, linda que tive vontade de tocar. Quando despertei do meu transe imaginativo, ele já tinha ajudado Cah a se levantar do solo. Percebi que as amarras nela estavam dispostas em pontos específicos  e uma haste de metal segurava sua coluna no lugar, encaixava perfeitamente na coluna dela e sem me olhar ELE disse que tinha feito para ela, sob medida, ele mesmo mediu, forjou e preparou a peça. Cah sorriu porque gostou do duplo sentido da frase. Eu mal entendi o que havia acontecido e ela já começava a subir no ar, içada por 2 roldanas em uma engenhoca engraçada que eu, supus, ELE também havia criado. Pendurou nos braços dela 2 luminárias e disse:
- Hoje você trás a luz para essa casa, se você fraquejar Rubia perderá seu momento de atenção, e você não quer isso para ela quer? Se precisar acione sua palavra. 
Enquanto subia Cah mantinha os olhos fechados, como quem busca força e concentração. Aparentemente estava naquilo que eu passei a chamar de SUBSPACE, o lugar para onde a mente da sub vai, quando o corpo está sendo levado ao limite. 
ELE olhou para ela, quase pude ver um beijo sendo lançado ao ar, mas parece que isso foi invisível aos meus olhos.  Pegou o cachimbo em minhas mãos como se eu não estivesse alí, socou o fumo no fornilho, acendeu com o fósforo, pôs o palito ainda quente em minhas mãos e se dirigiu a Rubia, andando olhou para Cah e como conexão mental ela abriu os olhos, uma lágrima escorreu e um sorriso corajoso veio a seu rosto. Fechou seus olhos e lá estava ela novamente no SUBSPACE.
Rubia tinha suas mãos amarradas em fita, parece que a celebração era dela e ela mesma era o presente.  Fui chamada com os olhos e o cachimbo posto nas minhas mãos. Algo foi passado na pele de Rubia, não tenho ideia do que, e nem tinha coragem de perguntar, as alças da veste foram abaixadas. O abafador de sons foi tirado, mas a gag e a venda não.  Ela tateou o chão, pegou uma vela também rosa no chão e entregou na mão dEle.  Rubia teve sua nuca, ombros e parte das costas coberta com a vela, enquanto com uma das mãos e uma faca ele desenhava algo na parafina ainda mole. Fiquei intrigada mais com o instrumento usado que com a arte em si, me pareceu que lera meu pensamento e ELE disse:
- Também fiz essa peça, Convidada, ela também é um presente para Rubia, por isso parece tão pequena, medi as mãos dela para que fosse um presente perfeito.  
Nem olhei, mas tive certeza que, mais uma vez ela sorria sob a gag. Olhei para Cah e ela estava lá em seus esplendor e glória submissa, brilhando no alto do cômodo. 
ELE terminara o desenho, habilmente esculpiu  o Cachimbo e o chicote, a marca de sua casa.  Perguntou a Rubia se ela queria ver e ela, quase em dúvida disse que sim, me apontou os espelhos enquanto tirava a venda dos olhos dela.  Posicionou um, me fez posicionar o outro na frente dela e seus olhos ficaram arregalados com a beleza e simetria do trabalho. Eu olhava para seus olhos e pensava: Como pode um par de belos olhos escuros escondidos assim? 
Ela baixou os olhos, os espelhos foram colocado no mesmo lugar anterior e o belo trabalho foi desfeito a rápidos golpes de uma mão treinada, com a peça que foi moldado.  Ele deve ter se dado por satisfeito, os objetos de privação foram colocados em Rubia novamente, não antes de um beijo dado em sua cabeça. Pegou novamente o cachimbo, mais fumo, usou o limpador de algodão, removeu resíduo sobre minha  mão e reiniciou o processo com o fumo. Olhando para Cah, com um ar severo, de quem calcula a quantas anda a resistência de sua peça que usava o cordão vermelho.  Ela ainda no SUSPACE, foi arriada,  desamarrada, sofreu um spanking leve, imagino que, muito mais para o sangue voltar a circular, que por sadismo. Ele a põe no chão, deitada sobre o piso.
Fumou mais observando as duas e algumas poucas vezes a mim. Libertou Rubia da privação, deu a ela seu presente, abraçou-a com tanta afeição que eu sorri, como se fosse eu a abraçada.  Foi até Cah, falou algo em seu ouvido, ela aquiesceu sem abrir os olhos. Disse a Rubia para ajudar  Cah e ela sorriu, dessa vez de verdade, com um doce sorriso e foi até a moça deitada, que naquela posição parecia mais uma obra de arte.
A voz voltou a ser cerimoniosa, mas manteve a beleza forte. Disse que ia se retirar e cuidar da Convidada.  Foi aí que eu entendi que estava falando de mim, mas quando dei por mim estava sendo levada dalí, saindo pela porta que bateu atrás de mim...
O que aconteceu depois disso? Isso só eu e ELE sabemos. 


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Autora: Cerise, Belo Horizonte

No consiste o poder dentro do BDSM?

Como  Tops conseguem que bottom façam tudo que desejam e de onde vem esse poder?
 
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Oi queridos  olha eu de novo aqui.   

Tomei gosto pelas palavras, já amava a pesquisa e a busca pelo conhecimento, então agora compartilhar como vocês se  tornou  meu vicio.
O que escrevo aqui não é uma verdade absoluta e apenas apanhados de reflexões de amigos que  estão ao meu lado trilhando nessa estrada do BDSM que se colocam a disposição de horas e horas de um bom papo.
Foi feita pergunta a alguns adeptos meio BDSM:   No consiste o poder dentro do BDSM?
E especificamente a alguns Tops  - como conseguem que bottom façam tudo que desejam e de onde vem esse poder?
Dicionário Aurélio Buarque de Holanda nosso amigo primário diz:  poder é uma faculdade, possibilidade de ou possuir força física e moral ou ter influência.
Como isso se encaixa poder dentro BDSM e como vibra entre nós?         
Consulta a alguns Tops e bottons  cheguei a seguinte conclusão que gostaria expor sobre poder.
Faz- se necessário por parte Top e bottom as seguintes sugestões:

· Autoconfiança – domine primeiramente a si mesmo e todos ambitos sua vida.

· Controle – sobre suas emoções e desejos.

·  Atenção – disponibilidade tempo.

· Sabedoria – e BDSM caminham juntos .

· Cessão – busque pessoas com  interesses em comum, não se desespere.

·Confiança -  Demore o tempo que for necessário mas  espere nascer confiança mutua.

· Respeito -  Não confunda respeito com medo. Dialoguem.

· Conquista – manter D/s tarefa rotineira

· Verticalização – transfira o poder acordando limites e parâmetros abordagem sua vida.

·  Viabilização – cada um tem sua tarefa dentro D/s ao assumir-se façam possível torna-la real.

O exposto acima não e uma fórmula de bolo.  Volto a dizer são apanhado de opiniões de frequentadores meio BDSM  que podem ser usados para o nosso aperfeiçoamento e/ou evolução.
Cabe a cada um nós recolher o que é bom  para si e formar sua maneira intima e pessoal de lidar com poder e com o outro em seu domínio.  
 Independente da posição estabelecida ou de nossos conceitos o que realmente importa não é saciar a nossa perversão?
Demanda tempo, reflexão, negociação. Não perca o foco da racionalidade e veja se realmente aquele que você se entrega é digno.  
Submissão é o melhor presente que um Top pode receber de uma bottom.
Bottom escolha se você quer ou não entregar seus desejos e sua vida na mão de alguém integralmente  ou parcialmente.
Top – quando receber essa vida em suas mãos lembre-se  manter rotina diária de cuidados.
Cada um tem seu perfil dominadores e/ou sádicos, masoquistas, submissas , brats, porém cada um já passou ou passará por uma negociação e tem algo pra contar.
Enfim que desejo é a felicidade plena de vocês na D/s.



Eldora Krys, 42 anos Switcher Rio Janeiro RJ 
"Decifra me ou te devoro".

domingo, 26 de março de 2017

BDSM, um mundo cor de rosas, certo?

Então o *Bdsm* consiste nesse mundo lindo e florido ao qual tantos desenham, falam e ditam.
Esse mundo ao qual eu dito as minhas regras, amanhã eu crio novas práticas , depois eu apago e crio a minha liturgia. "SIM, porque a liturgia é invenção e muito muito blá blá ".
Porque o bdsm é um joguinho lindo, gostoso e prazeroso.
Porque no bdsm praticamente oque se vive é um Top que manda no bottom e então brinca de tapinhas, deixar marquinhas e por ai vai..
A relação se volta em prazer, satisfação, realização, boas fodas e risos.
Depois ambos se apaixonam loucamente e vivem uma vida cheia de prazer, certo ?

Affs, não ..
Definitivamente não.

Quem vem para esse mundo achando que vai viver esse conto de fadas, está redondamente enganado(a).
E por incrível que pareça as descrições a cima são infelizmente ditas por muitos (a).

Primeiramente tenho em vista que:

"O Bdsm é um jogo para adultos.
E adultos que sabem se controlar"

Sim, o bdsm é libertação, quebra de tabus, protocolos e preconceitos "que por muita das vezes são criados por nos mesmos(as)".
O bdsm também é prazer, satisfação, realização, desejos e descobertas.
Porém independente de nomeclatura o mesmo trás consigo grandes pesos e inúmeras responsabilidades.
*No bdsm há hierarquias, regras e uma liturgia a ser respeitada e seguida.*

Quando adentrei nesse mundo busquei saber exatamente aonde eu estava pisando.
Sabia que não seria o mundo ao qual muito ouvia dizer.
E primeiramente busquei me descobrir e definir quem eu era naquele momento, oque eu queria pra mim e oque eu buscava no meio.
Antes de mais nada eu busquei um pouco de conhecimento, para tão somente depois ir para prática.

Tenho visto pessoas as quais se encontram perdidas, sem direção e sem definição.
Pessoas que brincam de se alto titular ser oque não são.

Sem entender que o bdsm é dor, torturas, lágrimas, entrega, redenção, e muita das vezes frustações e decepções as quais devemos aprender a lhe dar.
*Viver o bdsm não é fácil e sim árduo.*
É desengavetar aos desejos mais loucos, profanos e sádicos.
É viver intensamente, agir com fidelidade,  sinceridade, respeito, postura e caráter "Oque muita das vezes não acontecem".

Ser *Top* é ter a certeza de que virão inúmeras responsabilidades.
É saber que você irá sim punir, marcar e usar a sua peça.
Porém com a consciência de que isso nada mais é o que uma troca de poderes.
E que todo poder é gerado pela sua peça.
Então é obrigação cuidar, proteger, ensinar e guiar.
Assim sabendo que a sua posse não é um simples objeto descartável e sim uma pedra preciosa que só irá evoluir e transcender se ela estiver nas mãos de um verdadeiro(a) lapidador (a).
*É saber compreender e entender que os cuidados não são só físicos e sim psicológicos.*
É saber respeitar o bottom também.

Assim como ser *Bottom* é saber viver em obediência, respeito, devoção , fidelidade e dedicação.
É saber que você pode e tem o direito de expressar os seus conceitos.
Porém com a certeza de que no final não é a sua palavra que prevalece.
É saber que tem pontos positivos e negativos, alegrias e tristezas, punições e recompensas e que acima de tudo abre se mão de muitas coisas, inclusive do próprio querer.
É sacrificar e renunciar, sabendo que os mesmos andam de mãos dadas.
É servir por prazer e não obrigação.
É ter na sua entrega a sua libertação.
É se submeter e confiar naquele ao qual você escolheu dobrar os joelhos.
É honrar a coleira ao qual usa ainda que em momentos estejas perto ou longe.

Porém entenda que ser  bottom é também saber o seu valor.
É não agir com desespero e se entregar por impulso.
É ser sabio(a) e inteligente.
É saber que quando você dobra os joelhos não és diminuido (a) e sim engrandecido (a).
Porque é rendido (a) que você é encontra pleno (a).

*Entendam..*
O bdsm é um jogo sério.
Se você não tem certeza, não arrisque.
Cuidado com quem você conversa.
Cuidado com para quem você vai se entregar.
Cuidado com quem você vai tomar como posse.
Cuidado em tudo.
Seja ciente de que toda ação tem uma reação.
E toda reação uma consequência.

Saudações

Brigitte Moontfort, 28 anos, SW, Belém, Pará
"A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo."